2.750 Mesquitas na Alemanha e Proibição de construir Igrejas na Turquia a Católicos e Protestantes
Na Turquia não há liberdade de religião. Os cristãos têm uma identificação especial no seu bilhete de identidade para que lhes sejam impossibilitadas posições mais elevadas na política, administração e militares. Bíblias e outra literatura cristã não podem ser distribuídas nas ruas, não pode haver festivais de rua cristãos etc. Na Alemanha há liberdade religiosa, os políticos fomentam a construção de Mesquitas e o ensino muçulmano nas escolas. Ao contrário, na Turquia todos os alunos são obrigados a frequentar o ensino religioso muçulmano. Porque não se importam os políticos europeus por estabelecimento de reciprocidade também em questões religiosas? Deste modo haveria o fomento e a compensação de tolerâncias nos respectivos países.
Depois de 100 anos, a Turquia também ainda não reconhece os Arameus ortodoxos cristãos como minoria, permitindo-lhe apenas agora a construção de uma Igreja em Istambul (Constantinopla) mas concretamente impossibilitando tal.
Das 100 parcelas de terreno onde seria possível a sua construção, as autoridades turcas fizeram uma proposta peçonhentada. Istambul disponibilizou para a construção da igreja precisamente um cemitério católico. Uma afronta à Igreja católica. A propriedade tinha sido dada de herança à igreja católica em 1868 por um paroquiano, mas em 1950 o Estado apoderou-se dela, encontrando-se desde então fechada. Desde a fundação da Turquia houve perseguição sistemática aos cristãos e hoje há pelo menos discriminação.
Por outro lado, a Igreja Católica espera desde há dez anos pelo cumprimento da promessa de Erdogan de autorizar à Igreja Católica a restauração da Igreja de S. Paulo em Tarso ou, pelo menos, construir uma igreja ao lado desse local histórico. A Turquia não reconhece a igreja como pessoa jurídica colectiva, o que possibilita às autoridades apresentar sempre questões de propriedade e questionar a existência de comunidades.
Católicos e Protestantes não podem construir Igrejas na Turquia enquanto que muçulmanos podem fazê-lo livremente na Alemanha. Para comparação: na Alemanha existem 45.000 igrejas cristãs, 130 sinagogas e 2.750 Mesquitas.
A maioria aramaica é constituída por cristãos ortodoxos. 50.000, emigraram da Turquia para a Europa; 3.000 permanecem na Turquia.
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo
Tem toda razão!
Cristina Marques Mendes
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Enquanto a Europa e o Ocidente em geral pensar que o Reino dos Pinipons se alargou a todo mundo, inclusive dentro da Europa e do Ocidente, e insistir em não ver a realidade, não estará segura e comprometerá não apenas o seu projecto universalista mas também a própria existência. E, se acordar tarde, caso ainda haja possibilidade de se salvar, o que houver
a fazer, pela radicalidade exigida urgência, negará a essência desse mesmo projecto. E todos pagarão por isso. O acomodamento e a cobardia saem sempre muito caro.
Joaquim Simões
Deus é pai de todos e cada um tem a liberdade de praticar o bem e o mal. O Homem muitas vezes torna-se no inferno do Homem. Parece vivermos no tempo da facturação e da cobrança. Cada um mete para o seu saco o que encontra porque só pensa em si sem analizar nem reflectir o próprio bem e o próprio mal nem o bem e o mal dos outros! No mal tudo parece ter razão.
Quem observa os comportamentos facciosos de portadores de religião,estremece de medo .Quem não for de seu grupo e não gostar de seus preceitos é inimigo – o ódio cresce e a sede de vingança ultrapassa o limite.Cuidado,nem todos os seres humanos são racionais….
Gabriel Cipriano
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Isso poderá ser humano mas não se pode fundamentar no evangelho nem na espiritualidade cristã..
Que faria Jesus Cristo, nesta situação? Dizia aos alemães para serem como os turcos e proibirem as mesquitas? Ou elogiava-os por serem tolerantes e respeitarem os que são diferentes?
Cristina Torrão
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Jesus, certamente elogiaria os alemães! Mas não os impediria de espalharem o espírito das bem-aventuranças no meio deles.
No meio de quem?
Cristina Torrão
No meio dos intolerantes e cínicos de um lado e do outro!
Tudo bem, mas para evitar mais gueŕra intolerância, devia cada um rezar em casa, já que a religião deve ser um assunto privado e as igrejas e afins.monumentos.
Rosa De Castro Barros
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Precisamente pelos cristãos só rezarem em casa confiando na virgem sem correr é que as coisas estão como estão. O problema maior, cara Rosa, não é o de rezar ou não rezar mas de os políticos e a maior parte da população não se interessar por uma questão que é universal. E depois queixam-se dos populistas de esquerda e de direita! A religião tal como as diferentes ideologias e posições na sociedade deixam de ser privadas no momento em que actuam politicamente. O desejo pio de a religião ser uma questão privada desconhece a filosofia do islão que não conhece essa distinção. Se leste o artigo terás percebido a razão porque a Turquia age como age.
Cristina Torrão Penso que entendi mal o seu post numa primeira leitura. De facto, de Erdogan nunca podemos esperar nada de bom, infelizmente.
Cristina Torrão
O post tinha a intenção de chamar a atenção para o branqueamento que muitas vezes a imprensa faz da Turquia de Erdogan que pretende entrar na União Europeia.
Cristina Torrão O governo alemão promove aulas de islamismo nos liceus precisamente para que o ensino dessa religião não fique nas mãos de Erdogan ou outros radicais ainda piores.
Cristina Torrão
O problema é mais grave! A alemanha promove as aulas de islão e esses professores são enviados por Erdogan! Alguns deles foram acusados de serem espiões. Por isso há agora um contencioso entre a instituição que os emprega e Estados alemães (na Alemanha o ensino é da competência dos estados federados e não do governo central). Este é um assunto muito complicado e ainda mais problemático do que aqui apresento. Conheço o sistema alemão e turco de dentro porque rea professor em escolas alemães e além disso fui presidente do conselho de estrangeiros de Kassel onde há 39.000 estrngeiros e o maior grupo é de turcos.
O futuro das nações europeias está em grande perigo perante o avanço islâmico.
João José Alves Martins
É verdade, mas a História é um mecanismo que tudo recicla.
João,a economia precisa de trabalhadores e de trabalhadores novos que proporcionam trabalho mais barato e impeçam que os custos do trabalho para o patrão subam rapidamente. As instituições de reforma precisam de contribuintes para poderem garantir as reformas de uma sociedade cada vez mais envelhecida. As nações grandes europeias têm que aceitar os imigrantes muçulmanos porque de lá vem muito dinheiro, petróleo, armas, reconstrucção das cidades destruídas, etc. o socialismo extremista está interessado em fomentar a vinda dos muçulmanos porque não tendo estes uma estrutura (organigrama) pirâmide corresponde mais ao socialismo… Por outro lado o islão favorece o combate ao cristianismo que sendo uma religião da defesa (a nível de doutrina) da dignidade humana, torna-se num impecilho para a organização turbocapitalista mundial que prefere um operariado servidor, à maneira chinesa e árabe… Por outro lado os países muçulmanos investem imenso na construcção de mesquitas por todo o mundo porque sabem que as ideologias e os partidos passam e mudam-se mas a religião fica e deste modo eles agem em termos de poder inteligentemente; os muçulmanos sim, esses são espertos e investem no futuro e sentem-se orgulhosos porque vêemm que nós somos decadentes. Não há remissão porque eles ssão os garantes da economia e de votantes em partidos.
E sobre isso o que diz o “Francisquinho”? Nada, como é habitual…….
Josué Pedrosa
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Bastava o Papa dizer uma palavra crítica directa e logo os cristão seriam ainda mais perseguidos e discriminados.
O Papa Francisco tem uma missão maior: cuidar da paz mundial. Ele certamente sabe que no islão é como no comunismo: quem não se abaixa apanha!
E no mundo da economia e da política domina a força. O resto é cantiga!