O IMIGRANTE ASSASSINADO NOS SERVIÇOS DE ESTRANGEIROS

 
 
Coisa inaudita! Em Março, no aeroporto de Lisboa, o imigrante ucraniano Ihor Homeniuk foi assassinado por três agentes da repartição nacional do SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras), que se encontram actualmente em prisão domiciliária.
Só agora o governo decidiu indemnizar a família do ucraniano. Só passados nove meses é despedida Cristina Gatões Batista, directora do SEF ! Tal mora revela uma certa conivência por parte do Ministro da Administração Interna. O ministro não se demitiu nem foi exonerado.
O sistema do conluio nos nossos ministérios e a falta de responsabilidade da presidência preferem que Portugal faça internacionalmente má figura do que instituir um exemplo de intolerância da violência nas repartições do Estado português.

Num país de menor cumplicidade política, o ministro ter-se-ia demitido de imediato ou sido exonerado.

O PM diz que “mantém total confiança no ministro Eduardo Cabrita!” Esta declaração de caracter meramente político, não é suficiente;  pelo contrário, revela-se cínica se se pretender restabelecer a confiança na instiruição portuguesa e seus órgãos responsáveis.

Um assunto desta gravidade deveria pressupor o assumir de responsabilidades capazes de salvaguardar o rosto de Portugal!

António da Cunha Duarte Justo
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António da Cunha Duarte Justo

Actividades jornalísticas em foque: análise social, ética, política e religiosa

Um comentário em “O IMIGRANTE ASSASSINADO NOS SERVIÇOS DE ESTRANGEIROS”

  1. Vamos a ver o que diz a CE sobre o caso. Alguns dos paises membros foram considerados não-respeitadores dos direitos humanos por não aceitarem a imposição de quotas de migrantes. E o crime contra pessoas é o quê?

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