UM JOGO PERIGOSO ENTRE A COREIA DO NORTE E OS EUA

O contra-ataque verbal de Trump, tal como as acções do ditador Kim Jong Un, têm mais em vista distrair o povo dos USA e o povo da Coreia do Norte; a deslocação dos problemas do interior para o exterior facilita-lhes a governação.

O que de momento se observa tem também o objectivo de iniciar a legitimação de uma maior corrida ao armamento. Em tempos modernos a violência militar deve ser evitada pelo Conselho de Segurança da ONU. Juridicamente a Nato não estaria implicada numa guerra entre A Coreia do Norte e os USA. A União Europeia poderia assumir um papel de intermediário e convencer a China a moderar o perigo em via na Coreia do Norte. A tecnologia da Coreia do Norte depende da China.


Um anúncio de neutralidade por parte da China no caso de a Coreia do Norte lançar a primeira raquete revelar-se-ia como acto de oportunismo e renúncia a assumir responsabilidade global. Os actores que poderiam contribuir para uma solução pacífica do conflito são a Coreia do Sul, a China, a Rússia, o Japão e os USA.

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

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Actividades jornalísticas em foque: análise social, ética, política e religiosa

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