DO FUTEBOLÊS E DA CULTURA DA CONCORRÊNCIA REGRADA

O empate 3-3 de Portugal com a Hungria, no Campeonato Europeu de futebol, permite a Portugal jogar, nos oitavos de final, contra a Croácia, no próximo Sábado. Portugal tem jogado muito bem mas não tem tido grande sorte em termos de conseguir que a bola fure a baliza do adversário, como mereceria; talvez isto se deva à sua técnica de jogo que aposta mais na estratégia individual do que na grupal.

Neste campeonato de futebol, em vez de 16 equipas, participaram 24. Deste modo a tensão aumenta porque de cada jogo depende o avanço. Das 24 equipas foram excluídos 8 e 16 continuam na corrida para a vitória.

O Campeonato Europeu de futebol é mais que um acontecimento desportivo, mais que emoções ecoadoras em estádios e em ruas entulhadas; O Campeonato põe as culturas em contacto com as pantalhas da TV e com a deslocação de muitos fans.

Já por esta razão seria bom que no próximo Campeonato Europeu participassem as equipas de 32 nações.

Se bem observamos todo o gramado da política e da polis, torna-se evidente uma lei fundamental que tudo arrasta e leva à frente: a concorrência regrada. Outros diriam: a guerra ou a violência civilizada, sublimada no futebol.

No campeonato em que todos participamos, no jogo da vida, o ideal seria se o jogo se transformasse mais em festa dentro e fora do relvado! Uma questão de estratégia  mais regrada! Todos por um e um por todos.
António da Cunha Duarte Justo

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Actividades jornalísticas em foque: análise social, ética, política e religiosa

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