Queridas/os leitoras/es e visitantes
Boas festas de Páscoa, Aleluia!
A esperança é o outro lado do medo, como a ressurreição é o outro lado da morte. O medo faz do Homem um animal subjugável. Ele controla, fixa a mente e distrai do essencial. O medo leva-nos a agarrar-nos às saias da autoridade, ao factual banal. Leva a levantar os olhos para cima e a não notar o que acontece ao lado e, assim, a confundir a Realidade com o Jardineiro. O medo torna-se mais arriscado que o nevoeiro cerrado da manhã. Com ele, as ideias e os sentimentos entram em curto-circuito, impedindo assim a reflexão. Neste estado, uns tornam-se fugitivos da vida e outros chamam pelos “bombeiros” que se afiguram como salvadores. Em vez de ideias claras e de acções surgem desejos. O inimigo do Homem sabe que o medo é a melhor arma contra a liberdade e contra o desenvolvimento pessoal e social. A esperança garante a dignidade pessoal e estimula à mudança.
Quem experimenta ressurreição fica cativado e não tem mais medo, vive a comunidade. De cabeça erguida descobre o que se passa em cima, em baixo e ao lado. Não só dialoga, mas entra em triálogo na comunhão da realidade da Trindade, no processo de incarnação e ressurreição.
O acontecimento pascal, o JC torna-nos insubmissos mas obedientes à divindade a ressuscitar em nós. A vida é bela, “ama e faz o que queres”!
Votos de uma Santa e Feliz Páscoa para vós, familiares e amigos!
O meu abraço!
António da Cunha Duarte Justo