AS PRENDINHAS PARA OS NOSSOS GOVERNANTES


Um Estado de Face oculta goza a Nação e ri-se do Povo Surdo-mudo

António Justo

Jorge Sampaio foi depor, como testemunha de José Penedos, presidente da REN, ex-secretário de Estado da Defesa e da Energia, ex-administrador da EDP e da GALP, suspeito dum crime de tráfico de influências.

O antigo presidente da república portuguesa afirmou que “em Portugal os presentes são uma prática corrente, mas há presentes e presentes”. Falou da “cortesia” dos presentes e distingue entre os presentes de Estado que “ficam no Palácio de Belém” e bagateliza sinicamente os outros presentes dizendo que “outros são pessoais, como canetas, relógios: estes não são devolvidos, seria uma indelicadeza”, como cita o Jornal de Notícias de 15.03.2011. O problema é que não se oferecem só canetas e mesmo estas podem custar muitos milhares de euros. Há muita maneira de lançar areia aos olhos duma sociedade espectadora.

O antigo ministro das finanças Eduardo Catroga afirma, inocentemente, que a prenda “é uma prática corrente na vida empresarial de Portugal”. Esquece que as prendinhas das empresas a políticos são uma maneira de subornar já proscrita no mundo ocidental.

A Função Pública, pela mentalidade revelada nas declarações do antigo presidente da república e pela maneira de conduzir o processo da Face Oculta, desconhece o código ético.

António Vitorino, padrinho de casamento de Paulo Penedo, diz que ele é “ultra generoso e muito empenhado e corre o risco de pecar por excesso de zelo”.

Esta gente parece não perceber o alcance do que diz! Só pode falar assim por viver num país surdo-mudo!

Em Portugal há muita gente grata aos boys da política pela sua ingratidão para com o país e para com o povo!…

Parece vivermos num Estado de políticos prendados de prendinhas!

António da Cunha Duarte Justo

antoniocunhajusto@googlemail.com

www.antonio-justo.eu

Social:
Pin Share

Social:

Publicado por

António da Cunha Duarte Justo

Actividades jornalísticas em foque: análise social, ética, política e religiosa

2 comentários em “AS PRENDINHAS PARA OS NOSSOS GOVERNANTES”

  1. Assunto: Fwd: FW: 12 de Março de 2011: 1 milhão de pessoas na Avenida da Liberdade, pela demissão de toda a classe política.
    *
    12 de Março de 2011 – Um milhão de pessoas na Avenida da Liberdade
    pela demissão de toda a classe política

    Este e-mail vai circular hoje e será lido por centenas de milhares de pessoas. A guerra contra a chulisse, está a começar. Não subestimem o povo que começa a ter conhecimento do que nos têm andado a fazer, do porquê de chegar ao ponto de ter de cortar na comida dos filhos! Estamos de olhos bem abertos e dispostos a fazer quase-tudo, para mudar o rumo deste abuso.

    Todos os ”governantes” [a saber, os que se governam…] de Portugal falam em cortes de despesas – mas não dizem quais – e aumentos de impostos a pagar.

    Nenhum governante fala em:
    1.- Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três Presidentes da República retirados;
    2.- Redução dos deputados da Assembleia da República e seus gabinetes, profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do pagode;
    3.- Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego;
    4.- Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de euro/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.
    5.- Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? E os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se uns têm de cumprir porque não cumprem os outros e não são verificados como podem ser auditados?
    6.- Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821, etc…;
    7.- Redução drástica das Juntas de Freguesia.. Acabar com o pagamento de 200 euros por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 euros nas Juntas de Freguesia.
    8.- Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas actividades;
    9.- Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc., das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País;
    10.- Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias… para servir suas excelências, filhos e famílias e até, os filhos das amantes…
    11.- Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado;
    12.- Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc;
    13.- Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes
    14.- Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós) que nunca está no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe total. HÁ QUADROS (directores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES….;
    15.- Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder – há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCIPESCAMENTE PAGOS… pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder…
    16.- Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar;
    17.- Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.
    18.- Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP;
    19. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e Quejandos, onde quer que estejam e por aí fora.
    20.- Acabar com os salários milionários da RTP e os milhões que a mesma recebe todos os anos.
    21.- Acabar com os lugares de amigos e de partidos na RTP que custam milhões ao erário público.
    22.- Acabar com os ordenados de milionários da TAP, com milhares de funcionários e empresas fantasmas que cobram milhares e que pertencem a quadros do Partido Único (PS + PSD).
    23.- Assim e desta forma Sr. Ministro das Finanças recuperaremos depressa a nossa posição e sobretudo, a credibilidade tão abalada pela corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros do Estado ;
    24.- Acabar com o regabofe da pantomina das PPP (Parcerias Público Privadas), que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos patifes se locupletarem com fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes, fugindo ao controle seja de que organismo independente for e fazendo a “obra” pelo preço que “entendem”…;
    25.- Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram patrimónios de forma indevida e à custa do País, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente “legais”, sem controlo, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efectivamente dela precisam;
    26.- Controlar a actividade bancária por forma a que, daqui a mais uns anitos, não tenhamos que estar, novamente, a pagar “outra crise”;
    27.- Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efectivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida;
    28.- Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos.
    29. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu património antes e depois.
    30.- Pôr os Bancos a pagar impostos.

  2. EXMO. SENHOR:
    António justo.
    Sou apreciador dos criticos e tenho um grupo “artigos” de outras pessoas que envio aos amigos embora com o nome do produtor, se não lhe fizer diferença passo esta para os meus arquivos, caso contrário não o faço, a rasão qu me leva a estes comportamento é eu não os saber, fazer e gostar de os publicar

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *