Políticos alemães e representantes das igrejas manifestaram-se veementemente contra a intenção da associação suíça para a eutanásia “Dignitas” querer criar um caso precedente de eutanásia na Alemanha. O porta-voz do SPD no parlamento Alemão afirmou:” Nós acabaremos com a das treiben actividade de Dignitas na Alemanha”.
É desumano fazer-se negócio com a morte de pessoas muito doentes. Na Alemanha a prática activa e comercial da eutanásia é contra a Constituição.
Assim como o homem foi lançado à vida sem própria intervenção, o mesmo deve acontecer na morte. O paciente, ou moribundo têm um direito ao apoio e acompanhamento na doença e na morte mas não na intervenção directa.
Importante é alargar a medicina paliativa e incentivar uma cultura da vida e não uma cultura da morte, como defendem e praticam as Igrejas nas suas instituições. Iniciativas tendentes a prolongar a vida devem ser interrompidas no caso de impedirem uma morte cruel.
Os nazis praticavam a eutanásia com pessoas que consideravam de vida indigna ou inferior. Numa sociedade que cada vez envelhece mais e o respeito para com os idosos diminui facilmente se passa a “sanear” dado a nossa vida, entretanto, só ser considerada sob o ponto de vista económico, como refere o bispo evangélico Hein. A solidariedade continua presente na sociedade.
António Justo