Úrsula von der Leyen Presidente da Comissão Europeia
Os líderes (da coligação partidária: centro direita, socialistas e liberais) da União Europeia concordaram em nomear António Costa para Presidente do órgão dos Chefes de Estado e de Governo (Presidente do Conselho Europeu), Úrsula von der Leyen para representante da União Europeia (Presidente da Comissão Europeia) e a Primeira-Ministra da Estónia, Kaja Kallas, para o cargo de Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros.
António Costa no cargo de Presidente do Conselho Europeu – órgão máximo da União Europeia – é responsável pela preparação das cimeiras da UE e pela presidência das reuniões de trabalho. O Conselho Europeu define a agenda política da UE. Portugal continua assim a ter boas ligações na Europa.
A Comissária Von der Leyen é responsável por 32 000 funcionários que apresentam propostas de nova legislação da UE ou controlam o cumprimento dos tratados europeus.
O grupo da família partidária social-democrata dos governos da UE (centro direita, socialistas e liberais) proponente das referidas personalidades para os altos cargos da EU tem a maioria e por isso determinou os cargos decisivos da UE.
Consequentemente, na UE dar-se-á continuidade à mesma política burocrática, o que irá fortalecer os partidos não pertencentes ao arco do poder!
O resultado das eleições europeias não teve qualquer influência na escolha dos cargos de poder na UE.
Os chefes de Estado e de governo, reunidos 27 e 28 de junho em Bruxelas aprovaram oficialmente o pessoal proposto.
A Presidente da Comissão Europeia e os outros cargos top são propostos pelo Conselho Europeu por maioria qualificada e depois eleitos pelo Parlamento Europeu por maioria absoluta dos membros.
Dado as facções do centro político do Parlamento terem um total de 406 deputados, prevê-se eleição certa dado a maioria absoluta no Parlamento Europeu ser de 361 deputados.
No dia 17 de julho, será a votação em Estrasburgo. Os cargos de topo europeus são até 2029.
Portugal tem estado muito presente a nível de altos cargos internacionais: José Manuel Durão Barroso, antigo chefe de governo português, chefiou a Comissão Europeia durante doze anos, Vítor Constâncio, foi Vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE) durante oito anos (1) e António Guterres, alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados de 2005 a 2015, é o nono secretário-geral da Organização das Nações Unidas desde 2017!
O Neue Zürcher Zeitung escreve: “Os primeiros-ministros de Portugal são sempre altamente considerados quando se trata de ocupar cargos internacionais”.
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo
(1) https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADtor_Const%C3%A2ncio : “Em 2010, ano em que errou as previsões macroeconómicas e de falhas na supervisão bancária por não ter actuado ou o fazer tardiamente nos casos BPN, BCP e BPP, e que custaram aos contribuintes portugueses um montante superior a 9.500 milhões de euros] viu todavia reconhecidos os seus méritos na União Europeia, sendo nomeado em 2010 vice-presidente do Banco Central Europeu, num mandato que durará oito anos e onde é responsável pela supervisão bancária.”
Obrigado pelo artigo António. Boa informação e bem “luso” explicado. Viva a Europa! Amanhã em França isto pode tudo mudar um bom bocado…
Costa foi apanhado nas escutas tefefonicas da casa pia, acusado de ter roubado 30 milhoes de euros para comprar os aspiradores durante o covid e que nunca apareceram nem dinheiro nem aspiradores nem justificação, apanhado nas escutas da corrupção do caso TAP , apanhado an corrupção do caso lithium , não tem conta bancaria e comprou 7 casas ! parabens ao vigaristas e aos vigaristas que o apoiram , justiça incluida que tem protegido o ladrão !! nao invento nada está tudo na google
Albano Ribeiro , se as especulações forem verdade, certamente A. Costa encontra-se em boa companhia porque também houve acusações contra a presidente da Comissão Europeia, von der Leyen, sobre um contrato de vacina corona da UE com a empresa farmacêutica norte-americana Pfizer em 2021 e que chegaram a ser tema no Parlamento Europeu. Nestas coisas porém nunca se chega a ter certezas ficando as questões entre especulação e falta de provas concretas.