UM FELIZ E PRÓSPERO 2024

A todos os visitantes desejo um 2024 feliz e que entrem nele com muita saúde e alegria de viver, pois o melhor disto tudo é a nossa existência. Um abençoado e próspero 2024 com muita saúde, qualidade de vida e bem-estar.

S.to Agostinho dizia: “Mesmo que já tenhas feito uma longa caminhada, há sempre um novo caminho a fazer.”

António CD Justo

BOAS FESTAS NATALÍCIAS E UM PRÓSPERO ANO NOVO

Queridos leitores e leitoras,

desejo a cada um de vós e sua família um feliz Natal e um abençoado Ano Novo.

Desejos e votos são energias que como as vibrações de música chegam ao fundo dos corações e ecoam mais intensivamente em tempo de Natal que é o tempo de todos, o tempo da Graça onde o Menino vagueia pelos corações da humanidade;  Natal não é apenas cristão, ele pertence a todo o mundo como mensagem a todos e de todos para todos, mas na consciência de que o mundo real não melhora por si só e precisa de todos nós, todos independentemente de credos e de biografias, de todos unidos na boa vontade de uma orquestra global que no espírito natalício se torna universal.

O Natal reúne o tempo cronos (do calendário) ao tempo Kairos do eterno acontecer numa de unir o religioso ao secular.

No estábulo acontece a oferta de Deus à humanidade; por isso, na ânsia de um mundo melhor vamos avivando no tempo a atitude de oferecer.

A repetição do Natal no tempo cronos aponta também para a vivência da realidade do tempo Kairos que é o tempo completo do momento certo do eterno presente, do sempre a acontecer dentro e fora, sempre a acontecer também em nós.

Num mundo guerreiro a mensagem da “Glória a Deus e Paz na Terra” criaria mais equilíbrio de energias e forças se olhasse para o presépio onde nasce a humanidade.

Como humanos precisamos sempre da luz e de alguém que se adiante com a tocha da luz da paz de Belém que ilumine o próprio caminho e o de todo o mundo!

Boas Festas!

António CD Justo

Pegadas do Tempo

CONTRA O DESMONTE DE SINAIS DA CULTURA EUROPEIA

Partido italiano não quer que Festas de Natal sejam renomeadas de “Festas de Inverno”

Pela Europa fora nota-se uma aragem fria tendente a varrer com tudo que aponte para as raízes da Cultura Europeia principalmente no que toca a linguagem e a costumes de caracter religioso ou cultural identificativo. Quem defenda as tradições corre o risco de, a nível dos media e do politicamente correcto, ser intitulado ou marcado com a alcunha de “direita” em sentido depreciativo e preconceituoso e isto pelo simples facto de uma Nova Ordem Mundial estar a ser forjada à margem do humano e contra o cristianismo.

Em nome da multicultura, do respeito pelo islão e pela laicidade observam-se, por toda a Europa, iniciativas tendentes a formar uma Meta-cultura europeia (abstracta) que inclua todas as outras culturas menos a própria; nalguns meios a História da Europa quer-se abolida para que o marxismo internacionalista possa tomar o seu lugar. Assim querem ver as Festas de Natal substituídas por Festas do Inverno, as Festas da Páscoa substituídas por Festas de Primavera ou Festas do Coelho, etc. (Na Alemanha tradicionais Mercados de Natal – Weihnachtsmärkte – são renomeados nalgumas cidades de “mercados de inverno”. Em Friedrichshain-Kreuzberg foi proibido chamar os mercados de Natal de mercados de Natal, dado na religião haver muitos muçulmanos e para não ofender os seus sentimentos religiosos deve ser usado um termo mais neutro como “mercado de Inverno”. Pelo que se nota estas iniciativas são de carácter incendiário.

Na Itália algumas autoridades escolares decidem renunciar aos símbolos do Natal e, em vez do Natal, celebram a festa de inverno por suposta consideração pelos crentes de outras religiões. É assim que se muda mais ainda a essência do Natal cristão. Para que isso não aconteça, o partido Fratelli d’Italia apresentou ao parlamento um projeto de lei para impedir que as celebrações do Natal sejam renomeadas em “festas de inverno” e a montagem de presépios de Natal não seja impedida.

Os direitos humanos e os direitos de minorias não deveriam ser impedimento para se preservar a cultura acolhedora.

O respeito pelos imigrados não deveria concorrer com o respeito pelo povo acolhedor ou pela camada social para quem os valores da cultura e da tradição ainda são significativos. Na altura do ramadão em escolas com muitos muçulmanos também se poderia celebrar esse acontecimento religioso concorrendo assim para a interculturalidade.

Se tivermos em conta as intenções da política da EU e o desenvolvimento demográfico na Europa é natural que com o tempo tudo se mudará e quem hoje defende usos e costumes da tradição europeia encontra-se em situação perdida. Seria de esperar dos prosélitos do modernismo e defensores da multicultura (contrários à intercultura) que tivessem um pouco mais de paciência e dessem tempo ao seu tempo.

Nem tanto ao mar nem tanto à terra, doutro modo os governantes e os políticos do arco do poder ver-se-ão sempre envolvidos na tarefa de qualificar de populistas ou extremistas quem critique os seus actos governativos para mais tarde correrem a emendarem o que fizeram integrando nele as propostas dos tais “populistas” e “extremistas”, como fazem agora na política de refugiados na EU.

Na Europa, depois do renascimento iniciou-se a individualização e com ele uma certa emancipação da comunidade. Com o modernismo a individualização pessoal parece ter atingido o seu extremo. A individualização leva à emancipação do controlo social e, automaticamente, o aspecto comunitário perde a sua relevância na sociedade civil e consequentemente também na religiosa.  Por outro lado, a pluralização das expressões culturais estabelece a concorrência cultural, se em vez de uma política inclusiva de interculturalidade se implementar uma política de multiculturalidade; numa sociedade individualista as forças centrífugas de grupos questionam com vantagem a sociedade individualista dado esta ter perdido a consciência de comunidade. Uma situação difícil para todos os lados.

A religião perde a sua função orientadora sendo a função da religiosidade assumida em parte pela publicidade que satisfaz desejos e pelas promessas ad hoc dos partidos/ideologias que alimentam esperanças concretas e imediatas. Neste ambiente torna-se compreensível a erosão da igreja católica independentemente da sua adaptação ou não ao espírito do tempo.

A queda da sociedade ocidental manifesta-se não só na perda do sentido de comunidade mas também no facto de os intervenientes da sociedade civil e religiosa terem perdido a sua importância devido a não haver vínculos comunitários (a não ser os vínculos de interesses repartidos, mas de proveito imediato) nem haver substitutos visíveis para a função intermediária entre sociedade e Estado, função antes mantida pela religião; as agremiações pelo facto de viverem elas mesmas em competição e na tendência de ocuparem o Estado não oferecem confiança suficiente nem garantias sustentáveis.

A maior fraqueza atual vem da produção de um tipo de indivíduo esvaziado de memória, tradição e religião (factores de identidade cultural, na sua função e qualidade orgânica que proporciona perspectiva e sentido) e como tal descontextualizado e dirigido por uma realidade meramente mental-virtual. Numa época de mudança axial será necessária muita imaginação, criatividade e boa vontade de todos para que se salientem factores que lhe proporcionem uma relação indivíduo-comunidade equilibrada e rejuvenescedora.

António CD Justo

Pegadas do Tempo

A RELIGIOSIDADE INFLUENCIA O DESEJO DE TER FILHOS

O resultado de um estudo do Instituto Federal de Pesquisa Populacional (BiB) na Alemanha mostra que a religiosidade tem efeito no desejo de ter filhos,também em idades mais jovens.

O estudo mostra que meninas e meninos religiosos de 15 anos desejam ter em média 2,1 filhos, enquanto pessoas não religiosas da mesma idade desejam ter apenas 1,7 filhos.

Pessoas religiosas geralmente também têm maior propensão a se casarem.

A nível de experiência pessoal também posso testemunhar que pessoas religiosas são mais ricas na expressão da feminilidade: coração e cabeça parecem estar mais perto! Isto porém não inclui um juízo de valor!

António CD Justo

Pegadas do Tempo

O NOVO PRESÉPIO !

“Apresento-vos o novo presépio de Natal! Mais inclusivo e laico, como o nosso governo ordena. Já não contém animais para evitar maus tratos a estes e para agradar ao PAN. Já não contém Maria, porque as femininistas acham que a imagem da mulher não pode ser explorada. A do carpinteiro José, tão pouco, porque o sindicato da CGTP IN não autoriza. O Menino Jesus, foi retirado, porque ainda não escolheu o género, se vai ser menino, menina, ou outro. Já não contém Reis Magos, porque podem ser migrantes e um deles é negro (descriminação racial, xenófoba). Também já não contém um anjo, para não ofender os ateus, muçulmanos e outras crenças religiosas. Por último, suprimimos a palha, por causa do risco de incêndios e por não corresponder à Norma Europeia NF X 08-070. Ficou só a cabana, feita de madeira reciclada de florestas que respeitam as Normas Ambientais ISO 1432453425422. Já agora, tenha um Natal de merda, para aproveitarmos a dita para biomassa e gerarmos energia sustentável e proteger o nosso planeta.”
Texto que me chegou via Internet sem referência de autor. Esta é certamente a visão sínica de algum artista, mas a apontar para a realidade de ideologias vigentes que pelo exagero que expressam permitem exageros também!.