TRUMP ACABOU COM O TPP QUANDO ABANDONARÁ O TTIP?

ESQUERDA DESORIENTADA

Os EUA são os maiores clientes da Alemanha que é o maior parceiro comercial europeu. Os EUA exportaram em 2015 mercadoria no valor de 49,9 mil milhões de dólares para a Alemanha e a Alemanha exportou para a América 124 mil milhões. Trump quer proteger a economia americana e por isso sofreria também a concorrência forte da Europa. O TPP (tratado comercial com a ásia) seria o que mais concorreria com os americanos. Por isso Trump ordenou o impedimento da preparação do TPP, (tratado regulador das relações comerciais com os países asiáticos). Actualmente os EUA encontram-se altamente endividados em relação à China pois devem-lhe 19,8 bilioes de dólares.

Consequentemente deveria acabar com as conversações TTIP (que regularia as conversações comerciais com a Europa), o que seria um rebuçado para a massa crítica que teme que esse tratado facilite a entrada na Europa de alimentos americanos processados sem o rigor a que estão sujeitos os europeus.
Trump critica a globalização, critica o establishment americano e europeu e quer aumentar o investimento do Estado e reforçar o protecionismo da economia. A esquerda encontra-se baralhada com a sua política pois ela defende alguns interesses e temas de que a esquerda se achava proprietária.
Para agravar a situação vem o facto de as fontes ideológicas polares, a opinião europeia de insígnia esquerda, considerar os democratas americanos como direita e os republicanos como extrema-direita e ter de constatar agora que um Ronald Trump nacionalista ocupa alguns dos seus temas e assim perturbar a ordem política e social estabelecida.

A esquerda precisa de um inimigo claro para poder subsistir, tal como a direita precisa da economia como o pão para a boca. Agarra-se à cassete de frases feitas (a jaculatórias piamente distribuídas nos Média como, populismo, racismo, fascismo, etc. ) independentemente de se interessarem e descreverem as preocupações e interesses que movem as facções estabelecidas de um lado e as que se querem estabelecer do outro: Trump, Le Pen, UKIP, AfD. Importante parece ser manter a opinião pendular do povo, não a ocupação com os problemas!…
A luta da sociedade americana por uma sociedade mais justa e pelos direitos humanos não se deixa reduzir aos interesses sejam eles republicanos ou democratas. O problema está mais para os que vivem do sistema, seja ele de caracter mais democrata ou mais republicano, mais dos interesses da esquerda ou da direita europeia que o povo terá sempre de manter.

Há muita gente engravatada a viver das ideologia e a quem não interessam mudanças onde se tenha de arregaçar as mangas e sujar as mãos!
© António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo

TRUMP UM INCÓMODO PARA A ESQUERDA E UMA INSEGURANÇA PARA A DIREITA

Trump mete medo às elites do poder favorecidas pela unidade de opinião

António Justo
São mais as vozes que as nozes! O discurso de Trump abriu-nos uma panorâmica a preto e branco! Assistimos ao irromper de uma era histórica da privatização e emocionalização da política e ao bulevardismo do poder mediático.

O que está em jogo?

Trump manifestou-se contra as elites que vivem encostadas ao Estado, quer iniciar o proteccionismo económico e assim opor-se principalmente à concorrência chinesa, não pretende a guerra fria com a Rússia,quer responsabilizar mais os membros da Nato, quer destruir as bases do “Estado Islâmico „na Síria e no Iraque, põe em questão a causa das alterações climáticas, é contra a imigração ilegal, considera o islão como “potencial de risco” querendo proibir a imigração de muçulmanos, é também contra o aborto e contra o casamento homossexual que hoje são legais nos EUA.

De momento encontram-se dois poderes em luta na opinião pública: a dos que defendem os interesses do estabelecimento político e a dos que alegam a defesa do povo mais precário ou em derrocada: num extremo os que vivem melhor da ideologia e no outro os que vivem pior do trabalho.

Contra uma cultura da abertura que favorece as culturas fechadas

Os EUA são de todos: de republicanos e de democratas; a Europa é de todos: de conservadores e de progressistas, de religiosos e ateus; neste contexto é óbvia a moderação e o equilíbrio e o reconhecimento da intercultura provocada pela imigração que vai mudando o rosto americano.

O trunfo Trump assusta principalmente as elites que vivem em torno do poder estabelecido habituado à unidade de opinião pública de timbre vermelho e numa política do continue-se assim! Uma grande parte da população na América e na Europa não têm nada a perder, pelo que, qualquer experimentação no palco da política não a levará a pior.

Os apoiantes de Trump, tal como parte do povo europeu, contesta a prática política de uma cultura aberta desenfreada que tem beneficiado a afirmação das culturas fechadas (privilegiando mesmo a formação de guetos com mais força de organização e afirmação do que o povo precário nativo) e consequentemente o ressurgir do proteccionismo e do nacionalismo. A Europa tem fomentado a abertura da própria cultura e a formação de guetos cerrados no seu meio: uma contradição!

Esta onda irrita de sobremaneira uma certa elite do poder europeu que tinha apostado na desestabilização económica da classe média e da própria cultura em favor da globalização e do rejuvenescimento social através da imigração e da afirmação do islão, mais adequado à execução da sua ideologia e interesses.

Compromisso: Primeiro América e os americanos

O aparecimento súbito de um homem representante de valores machistas a dizer “Primeiro América e os americanos” desperta esperanças naquela parte da população que se sente há muito como alma penada da nação e como tal a sapata de um regime político que a leva a julgar-se estrangeira no próprio país. Segundo a revista Forbes nos últimos quarenta anos os salários dos gestores cresceu mil por cento e o dos trabalhadores onze por cento.

A vitalidade das nações pode medir-se pelo crescimento sustentável do seu pib (produto interno bruto). O crescimento do pib previsto para este ano nos USA é de 1,5% e na China é de 6,6 %. Isto mete medo a Trum que quer manter de maneira sustentável a economia norte-americana à frente do mundo sem pensar que os outros países também trabalham no seu sentido. Em 2016 o pib americano foi de 17,9 biliões de dólares e o pib da China foi de 10,9 biliões.

Nesta perspectiva a América não é Europa e a Nato também não; esta mensagem de Trump, aliada à intenção de proteccionismo económico, mete medo a uma UE habituada a viver encostada aos EUA e que se abriu tanto em nome do capitalismo e do socialismo liberal que se encontra mergulhada em problemas sem fim.

O proteccionismo da economia nacional e a introdução de direitos comerciais aduaneiros significaria o fim da globalização e prejudicaria sobretudo nações exportadoras como a Alemanha que são beneficiadas pela globalização.

Trump quer poupar na Nato para investir nas infraestruturas

Trump quer restringir a política externa e o planeamento militar e para isso reduzir os lugares de inserção e operações militares. Os EUA gastam com a defesa 600 mil milhões de dólares por ano (tanto como a China, a Rússia, o Reino Unido e a França juntos) e têm um exército com 1,5 milhões de empregados. A tesoura entre ricos e pobres é maior que noutros países industriais. O topo da população americana (0,1%) ganha em média seis milhões de euros por ano, enquanto 90% da população ganha em média apenas 33.000 dólares por ano. A expectativa de vida dos norte-americanos desceu há dois anos de 78,9 anos para 78,8. Vinte e nove milhões de norte-americanos não têm seguro de saúde; as infraestruturas do estado, estradas e electricidade, são piores que as europeias.

Enquanto os gastos com a Nato em 2016 corresponeram a 3,61% do pib dos EUA, na Alemanha corresponderam a 1,19%, na França a 1,78% e no Reino Unido a 2,21%. O objectivo da NATO combinado em 2002 para os seus membros tinha sido 2%.

Só a aragem de Trump talvez obrigue a Europa a unir-se e a estender a mão à Rússia, seu natural e vocacionado vizinho, se não quiser perder-se em gastos imensos de armamento.

Uma elite do poder renitente

O medo do terror dependurado no pescoço americano (desde11.11.2001) legitima o governo a tornar-se mais autoritário. Na Turquia que, se encontra perto e dentro da Europa, o fascismo e a ditadura afirmam-se sem manifestações públicas nem medidas da EU que considerem isso perigoso embora 60% dos turcos na Alemanha apoiem Erdogan.

O poder estabelecido treme já só em ouvir o soar da trompeta de Trump. Há muito a perder de um lado e talvez algo a ganhar do outro. Em democracia os interesses revezam-se no poder e, como a sociedade está dividida, reveza-se também na dor. Muitos cidadãos não se se dão bem com a bipolaridade da realidade colocando a verdade num só polo esquecendo que partido é parte e, como tal, representa apenas uma parte da verdade e dos interesses populacionais.

Independentemente dos Erros de Trump, é triste o facto de uma Europa com uma consciência política semelhante à das elites do partido democrático americano não se aproveitar da lição da eleição de Trump para se virar para o povo e analisar o que realmente faz de mal.

Do nosso lado temos a soberana dívida, o Brexit que questiona a EU e a que se soma uma taxa de desmprego nos paíse europeus horrenda de desemprego (de 23,1% a 7,6%: média europeia 9,8%), um capitalismo feroz que tomou conta da política e a crise dos refugiados.

Uma Europa aberta mas de patriotismo envergonhado e pródiga em relação ao esbanjamento de interesses económicos arma-se em tribunal da sociedade americana dividida que agora vê ganhar a parte instável em Trump. Em vez de análise da situação ouve-se por todo o lado uma indignação arrogante de uma opinião pública massificada que se arroga o direito do monopólio da interpretação, como se em democracia só tivesse uma facção razão e a verdade fosse determinada pelo barulho da rua ou dos Média. Trump não gosta dos jornalistas e os jornalistas não gostam dele. O poeta e dramaturgo Bertold Brecht (1898-1956) alertava para a cegueira do quotidiano e da opinião pública publicada dizendo: ”Não aceitem o habitual como coisa natural, pois em tempos de confusao organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural. Nada deve parecer impossível de mudar”.

Talvez o exagero de Trump ajude a Europa a mais realismo e, com o tempo, a menos ideologia política de modo a poder voltar à Europa a política económica social de mercado e o respeito pelos interesses da sua população desprotegida ou mantida à mão da esmola do Estado. Esta, estruturalmente desdignificada e desonrada, cada vez se sente mais como peso morto num Estado sem sol para ela e que lhe não oferece perspectivas.

Islão como factor de risco

A eleição de Trump alerta também para o facto do preço da abertura da Europa ter sido proveitoso para as elites que participam do poder e prejudicial para a camada social desprotegida, com mais concorrência e mais negação da própria cultura em favor da árabe: esta dá-nos petróleo e imigrantes em troca da expansão da sua religião. Trump tocou também este ponto sensível ao considerar o islão como “potencial de risco” sem diferenciar entre islão como ordem social e muitos muçulmanos que a nível individual distinguem entre poder religioso e poder secular.

Temos uma classe política europeia cúmplice, crítica em relação ao cristianismo, fraudulenta no que toca ao futuro da juventude e implementadora do islão por razões económicas e estratégicas. Enigmático na política da EU, que se preocupa tanto com a defesa dos valores ocidentais permanece o facto de nunca um governo ocidental ter defendido os perseguidos cristãos nos países islâmicos e por outro lado os políticos virem para a praça pública dizer que o islão pertence à nação e que o sistema dos países islâmicos e o terrorismo islâmico não têm nada a ver com o islão. Em vez de se procurarem medidas para resolver os problemas de maneira equilibrada e bilateral, assiste-se também aqui a uma política semelhante à seguida nas dívidas soberanas que apenas se juntam e aumentam à custa da insegurança das gerações futuras. Nos USA há 5 milhões de muçulmanos, na Alemanha vivem 4,02 milhões.

Na hora dos malcomportados

Trump, tal como Costa em Portugal, conseguiu assumir ao governo embora o partido adversário tenha reunido mais votos (Clinton 61 milhões e Trump 60).

Nestas eleições reúnem-se os malcomportados: Trump que não respeita a classe dominante nem as minorias; Obama que vai contra a tradição fazendo um discurso de despedida contra o da tomada de posse de Trump e dirigido ao eleitorado dos democratas; na rua, vencidos revoltam-se contra vencedores como se não tivesse havido eleições; tudo isto parece dar vida à democracia que não quer ver todos os cidadãos reunidos debaixo das suas saias: ela vive da disputa de valores e interesses. Trump poder-se-ia vingar em parte do “estabelecimento político” que, há cinco anos, através de Obama, o humilhou publicamente. Tal atitude prejudicaria o restabelecimento da unidade nacional. Naturalmente Trump não governa sozinho; ele tem a seu lado instituições democráticas que o não deixam isolar-se.

Penso que o que está aqui em jogo é a volta dos nacionalismos e correspondentes proteccionismos dado também a política europeia das portas abertas ter falhado e ser um perigo para um continente dividido que não tem os mesmos pressupostos históricos nem a independência política que podem ter os EUA. Penso que a situação da esquerda e da direita é tão novelada em torno de um polo e do outro que, de momento, domina demasiadamente o medo e um espírito político carnavalesco.

Trump quer governar o mundo como se este pudesse ser governado tal como se gere uma empresa; neste sentido parece equacionar o mundo em termos de cálculo de custo e de utilidade (lucro). Por outro lado personaliza e privatiza a política conotando-a mais de povo. A um extremo seguido até agora segue-se talvez um outro, num movimento pendular de épocas, ideologias e tempos.

No reino das projecções e das sombras

A indignação exagerada ou uma fixação na crítica contra Trump ou contra outra personalidade pode ser indício de caracter fraco e correr o perigo de procurar e combater inconscientemente fora de si os defeitos que traz dentro de si e consequentemente vê-os (projecta-os) como sombras em Trump ou em alguém que odeia. Muitas das pessoas que odeiam deixam-se reduzir a meras portadoras de sombras. Exigem que os outros sejam exemplos de luz, portadores da luz que corresponde à sombra que não reconhecem em si mesmos. A América sempre serviu de espaço da sombra para a esquerda europeia e para os nacionalistas.

Este é um conceito de C.G. Jung que tudo o que não aceitamos (vícios) em nós, o oprimimos e banimos para as sombras que são o nosso inconsciente. Então inquieta-nos o que não queremos admitir em nós para o combatermos nos outros. Quando nos irritamos muito com algum defeito nos outros isso é um sinal de que esse defeito é algo que faz parte da nossa sombra invisível (combatemos fora os próprios defeitos oprimidos!).

No sentido do pensar positivo americano

Uma vantagem da América e da Rússia sobre a Europa na qualidade de povo e nação vem do facto de darem importância à religião cristã como factor de substrato nacional e de identificação. Trump é um aviso à esquerda materialista dominante na sociedade para que se torne mais humilde e não tão determinante e poder-se-ia tornar também num apelo aos americanos de cima para que se comportem de modo responsável para com os de baixo.

Concedamos-lhe 100 dias para governar e então saberemos mais! De resto, até agora, pelo que pude observar, Trump tem a vantagem de ser um homem igual a si mesmo! Quanto ao resto, os factos o dirão.
© António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo,

PARA MELHOR SE COMPREENDER O PERÍODO NEGRO DA VIDA NACIONAL

Uma opinião pública açamada e condicionada aos interesses subterrâneos de certos interesses políticos e económicos acoitados desde as caves do Estado até ao seu tecto, continua a confundir a sociedade portuguesa de tal modo que esta, para se sentir imune prefere continuar a não acreditar na gravidade da situação em que nos encontramos política, económica e socialmente nem na maldade que os governa.
A situação é tal que para branquear a própria posição basta afirmar-se contra a posição do outro (Para se ser e ter razão parece bastar pertencer a uma facção). Esquece-se porém que a situação é tão bicuda que implicaria de cada facção o abandono das próprias certezas – uma nova maneira de pensar- para se mudar de vida e poder eleger uma geração nova de políticos e especialistas não gerados nos alfobres da corrupção estatal. É bom ler o seguinte artigo de Paulo Morais sem colocar os óculos da esquerda nem da direita!:

“Ricardo Salgado e José Sócrates são gémeos no mal. Salgado é filho do capital e usou sempre o poder para ganhar mais dinheiro. Por outro lado, Sócrates é filho da política e usou o dinheiro para ganhar mais poder. No final, ambos ganhavam mais poder; e mais dinheiro. Pelo que a investigação das luvas pagas por Salgado a Sócrates, no Processo Marquês, é o corolário lógico de uma longa ligação de cumplicidade.”
Continua em http://ionline.sapo.pt/544709
Boa Leitura!

GOVERNO ALEMÃO QUER SALÁRIOS MAIS JUSTOS PARA AS MULHERES

Nas Profissões mais típicas de mulheres paga-se menos
Por António Justo
A nossa sociedade, de matriz masculina, discrimina duplamente os trabalhadores: faz diferenciação na remuneração de homens e mulheres em geral, e também no referente ao sector de ocupação laboral da indústria e do sector social.

Manuela Schwesig, ministra para Assuntos das Famílias, Cidadãos Idosos, Mulheres e Jovens, apresentou o teor do projecto-lei do governo federal em que as empresas passam a ter de justificar a diferença salarial entre homem e mulher. A nova regulamentação afecta 14 milhões de homens e mulheres. Este projeto de lei deve contribuir para mais justiça no salário.

Em geral, a diferença salarial entre homens e mulheres é de 21% e nas profissões qualificadas da assistência social (educação, ensino, saúde e serviços sociais) é de 7%. Estas são já são por norma mais mal pagas. Não só há uma grande diferença de salários entre os trabalhadores da indústria e dos serviços de assistência como também desigualdade de salários entre homens e mulheres a trabalhar nos mesmos sectores de trabalho e no trabalho a tempo parcial.

Empresas com mais de 200 empregados poderão vir a ser processadas, se não apresentarem os critérios de emprego, tendo de justificar desigualdades existentes.

Segundo a intenção governamental 4.000 empresas com mais de 600 empregados devem informar regularmente sobre o estado da equiparação e igualdade de ganhos. 6.300 empresas são instadas a introduzir prescrições de controlo adequadas.

Segundo os representantes da economia alemã, a diferença é devida principalmente a decisões individuais: as mulheres propendem a trabalhar em sectores profissionais (educação, ensino, saúde e serviços sociais) com remuneração mais baixa do que na indústria.

A precaridade moral de uma sociedade, que se pretende democrática e justa, é testemunhada pelo facto de nas profissões em que trabalham sobretudo mulheres se ganhar menos do que nas profissões em que trabalham mais homens.
António da Cunha Duarte Justo

VÍTIMAS DE ATENTADOS SÃO INDEMNIZADAS

Três semanas depois do atentado no Mercado de Natal de Berlim, começaram a ser indemnizadas as vítimas do atentado, segundo afirmou o porta-voz do Gabinete Federal de Justiça.

No passado, os familiares próximos de vítimas mortas, em casos semelhantes, receberam 10.000 euros, irmãos 5.000 e pessoas feridas receberam montantes superiores únicos.

António da Cunha Duarte Justo