RAÍZES

 
Encontramo-nos numa época em que a tendência é desenraizar as pessoas, desarreigar as famílias e alhear a pessoa da sua ligação à terra (fazer com que ela deixe de andar com os pés na terra!).
 
Deste modo, tornar-se-á mais fácil controlarar os cidadãos à distância, através de ideias e de regulamentações!
As pessoas passarão a ser mais dependentes e mais passíveis de doenças psicológicas.
As ideologias fomentadoras de fanatismo colocam a ideia sobre a pessoa, ontem como hoje e, assim, a pessoa passa a ser subjugada à ideia tornando-se seu mero objecto, a ponto de ser aniquilada (exemplos: comunismo, nazismo, islamismo, etc.).
 
Já o Diplomata e Psicoterapeuta Conde de Karlfried Dürckheim advertia:
“Tal como a copa de uma árvore desenvolve a sua vida apenas na medida do seu enraizamento, também o desenvolvimento do espírito depende da lealdade às suas raízes”.
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo

O TRUMPISMO É UM SOPRO DO TEMPO ONDE TODOS NÓS TEMOS ASSOPRADO

A Tragédia da Divisão da Sociedade
 
Trumpismo é uma corrente política em direcção à Europa para que governos e oposição têm contribuído: uns esticando à direita e outros esticando à esquerda!
Todos pensavam que passava mas parece ser apenas a crista da onda.

Estamos a passar da époa do consenso democrático partidário para a época da democracia das massas! Estas mostram-se alérgicas às maneiras da corte.


Uma população cada vez mais desconfiada de tudo e de todos, chega a pôr  tudo à deriva. Por isso quem não é cortês tem o apoio das bases mesmo que questione instituições necessárias numa democracia. Urge mudar de rumo, todos precisamos de mudança.

Neste tempo da informação democratizada reina a opinião mesmo contra os próprios interesses como se nota no fanatismo muçulmano. Em tempos de luta entre culturas tudo se relativiza.

A corrupção da esquerda no Brasil, a corrupção dos Democratas nos USA, o sorgir de novos egocrtas (narcisismo cultivado), uma Justiça em Portugal aplicada só aos pequenos, provoca o surgir de novos vícios.


O Trumpismo polariza e deste modo os polos tornam-se mais evidentes. Os extremos tocam-se: ambos querem provocar o caos das instituições para poderem ter eles a chance.


Facto é que a corrupção e os interesses partidários têm-se vindo a afirmar nos aparelhos do Estado, encontrando legitimação no interior da democracia. A confiança nas instituições democráticas encontra-se enfraquecida dado a corrupção e favoritismos surgirem já do interior da democracia. O nacionalismo demagógico e o internacionalismo ideológico complementam-se. E depois admiramo-nos do surgir de fenómenos pessoalmente estranhos como Trump!
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo

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Paulo de Morais

José Sócrates foi dos que mais danos causaram ao país. A sua governação fica marcada por casos de evidente corrupção e pela promiscuidade entre interesses privados e gestão pública. Foi nos seus mandatos que se contratou a maioria das parcerias público-privadas. Neste modelo de negócio, o Governo garantiu aos seus concessionários rentabilidades milionárias a troco de risco… zero! O Estado assumiu todos os riscos e aos privados permitiram-se todos os ganhos. Com as PPP, Sócrates hipotecou as finanças públicas até 2037. Ainda nacionalizou o Banco Português de Negócios, assumindo todos os prejuízos e deixando o património valiosíssimo aos seus antigos donos.
Sócrates foi primeiro-ministro há já mais de dez anos e os casos de corrupção em que esteve envolvido ainda não começaram sequer a ser julgados. Ainda nem sequer se sabe se vai haver julgamento! Que Justiça é esta que nunca chega?

MACON CHAMA A ATENÇÃO PARA O IMPERIALISMO DA TURQUIA

O Presidente francês Macron acusa a Turquia de comportamento bélico para com os seus parceiros da NATO, no Médio Oriente e  no Mediterrâneo! “Noto que a Turquia tem tendências imperialistas na região, disse ele à estação de rádio Al Jazeera.

De facto Erdogan parece querer tornar-se na actual  época do confronto das culturas no novo símbolo do império otomano que dominou o império bizanzino!  O “Sultão” Erdogan pretende continuar a cultura de conquista da Turquia. A religião faz parte essencial da política e é a bandeira que indica o caminho certo dos guerreiros.

É o cinismo que assiste a grande parte da política! Erdogan gostaria de ser o califa dos califas procurando o apoio do islão sunita e de povos túrquicos. Por isso apoia militarmente a guerra contra a Arménia (que os turcos perseguiam já na Idade Média.

Conta com os povos túrquicos que contam com 40 grupos étnicos na Ásia Central e Ocidental, bem como na Sibéria e na Europa Oriental e perfazem 200 milhões de pessoas.

O Panturquismo já vem do século XIX. No início da expansão árabe muitos povos turcos foram convertidos ao Islão e proporcionaram o avanço da cultura árabe no mundo.

A situação complicar-se-á mais, dado a política internacional se continuar a orientar por interesses estratégicos e nacionais; no fim,  quem ganha é que passa a ter razão. O resto comenta!

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

DIA MUNDIAL DO HOMEM

Hoje é celebrado o dia do homem.
Seria uma boa oportunidade para se perguntar quando é que um homem é Homem?!
Quando prevê tudo e não se queixa?!
Ou não será que isso era no tempo da pedra?!
Hoje o curso a definir-se aponta para um homem mais macio e suave! Já não se sente socialmente chamado a querer ser melhor ou pelo menos a não afirmar-se como tal!
Em alguns reservados da sociedade não faltará o palco para o exibicionismo de alguns animais alfa!
Talvez num mundo melhor passe a haver menos homens Alfa e menos mulheres Alfa!!!
Para isso será talvez preciso trabalhar no sentido de se criar uma nova matriz social em que nem o homem nem a mulher dominem um sobrre o outro (nem socialmente) mas em que haja uma relação complementar interactiva dos princípios da masculinidade e da feminilidade tanto no homem como na mulher!
Antónioda Cunha Duarte  Justo
Pegadas do Tempo

AVISO DO ESTADISTA HELMUT SCHMIDT A UMA POLÍTICA FORA DE SERVIÇO

Cada cultura procura afirmar-se com os meios que tem

Por António Justo

Aos atentados em França segue-se o ataque terrorista (2.11.2020) no centro da cidade de Viena de Áustria, perto de uma sinagoga.   Foi perpetrado por um islamista de raízes albanesas, simpatizante da milícia terrorista do “Estado Islâmico”, segundo o ministro do interior austríaco. Matou dois homens e duas mulheres e feriu 17 pessoas das quais 7 se encontram em perigo de vida. O atacante foi baleado. As investigações continuam.

O terrorismo muçulmano internacional está interessado em provocar e em causar reacções contra muçulmanos para melhor poder juntar as suas fileiras e atacar.

O estadista e antigo chanceler alemão Helmut Schmidt (SPD) escreveu em 2008 o seu livro Außerdienst (“Fora de serviço, O que eu queria dizer”), que se poderia designar de testamento político (1).

Em relação ao islão ele escreveu: “Quem quiser aumentar o número de muçulmanos na Alemanha está preparado para aceitar uma crescente ameaça ao nosso país”.

Helmut Schmidt chama também à atenção: “Quando se trata de princípios políticos e morais ou da sua própria consciência, nunca se está fora de serviço”.

O assassinato (decapitação) do professor Samuel Paty e o atentado (degolação) na Catedral de Nice é inimaginável. Não cabe na cabeça de ninguém que pessoas humanas possam ser tão brutais por natureza. Apenas uma lavagem diabólica ao cérebro dos jovens produz tais fenómenos.

Penso que o problema não está nos muçulmanos, mas na possibilidade de aplicação da violência contida e ditada nos escritos de Maomé no Corão.  Se antes da Egira (ida de Maomé de Meca para Medina, ano 622) se registam as suras de Maomé religioso (as suras pacíficas escritas em Meca), a parte do Corão escrito em Medina revela sobretudo o Maomé guerreiro e estadista (Versículos do Corão escritos depois da Egira).

O Corão une a religiosidade à política, o âmbito da espiritualidade ao âmbito do poder político secular. Daí o seu ser de religião política que tanto satisfaz o bom crente religioso (a grande maioria inocente) como fundamenta o extremismo político que encontra justificação no Corão.

Por isso, deveria exigir-se dos representantes do Islão  que as suras (versículos) guerreiras do Corão fossem acompanhadas de notas explicativas e que as autoridades islâmicas permitissem a aplicação do método de análise histórico-crítica (Exegese/hermenêutica), tal como se aplica em relação à Bíblia (só assim se possibilitará a não interpretação e aplicação literal das suras).

Na Alemanha, a política exigiu que o livro, “Meu Combate” de Hitler, fosse acompanhado de notas explicativas. A Sociedade também deveria exigir notas explicativas nos Versículos xenófobos do Corão. Uma pedagogia para a paz, pressuporá uma doutrina pacifica.

Para se verificar isto será preciso estar atento à história da expansão islâmica e ler o Corão e os Ahadith (ditos e feitos do profeta), por que se orienta a jurisprudência (sharia) e o comportamento muçulmano. Uma discussão sem conhecimento destas bases fundamentais corre o perigo de tornar-se mera desconversa ou mesmo branqueamento dos factos.

À crise social ocidental provocada, em grande parte, por um globalismo descontrolado vem juntar-se o Covid-19 e acentuar-se o terrorismo islâmico. Muitos são levados a pensar que nos encontramos no fim do mundo! Não, a crise é o indício de que chegamos à era, já não da luta entre países, mas entre civilizações. Daí a estratégia já não ser a luta por adquirir o terreno geográfico, mas sim o âmbito abstracto global. Daí a doutrina ser cada vez mais abstracta e já meramente ideológica e consequentemente a democracia estar a passar de partidária para uma democracia de massas. Penso que uma grande desorientação dos partidos se situa precisamente neste facto. Por isso também a classe dominante teme imenso pessoas que pensem de forma independente. Daí a tendência indiscreta do controlo absoluto a implantar-se na moderna democracia de massas. Para este tipo de sociedade, a civilização árabe está mais que preparada, pela sua lógica interna e pela estratégia cada vez mais moderna que é a guerrilha. Quem dominar a palavra/informação domina o mundo…

Os muçulmanos poderão argumentar que cada cultura (ÁRABE, USA, CHINA, RÚSSIA, EUROPA, Etc.) procura afirmar-se com os meios que tem. Nesse sentido seria óbvio que todas as culturas se comprometessem no sentido da paz intercultural e no respeito dos povos e da pessoa humana.

O vírus da adversidade encontra-se escondido em cada ser e em cada ideologia. O combate ao vírus está nas mãos de cada um e de cada cultura-ideologia-religião. É inconcebível que pessoas possam ser tão brutais por natureza. Apenas uma lavagem diabólica ao cérebro dos jovens produz tais fenómenos.

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo