Cinquentenário de Amnesty International

António Justo

A maior organização mundial empenhada na defesa dos direitos humanos celebra este fim-de-semana o cinquentenário da sua fundação. Um bom motivo para se festejar!

O advogado inglês, Peter Benenson, em 1960, começou por fazer campanhas de cartas protesto aos governos que perseguiam pessoas, por causa da sua atitude (opinião), tal como acontecia no Portugal de 1960.

Amnesty International foi então fundada em 1961. Tem hoje 2.8 milhões de membros em 150 países. É independente dos governos e começou por financiar-se com as quotas dos seus membros e com doações de pessoas beneméritas privadas, da indústria e da igreja.

Hoje luta pelo cumprimento da Declaração Universal dos Direitos do Homem e pela defesa da natureza.

Numa altura em que os inimigos do Homem se encontram em marcha no campo económico e cultural temos verdadeiros motivos para renovarmos as forças da AI.

António da Cunha Duarte Justo

antoniocunhajusto@googlemail.com


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António da Cunha Duarte Justo

Actividades jornalísticas em foque: análise social, ética, política e religiosa

2 comentários em “Cinquentenário de Amnesty International”

  1. Caro António,

    Tem toda a razão em lembrar a importância da defesa dos direitos humanos pela Amnistia Internacional que começou exatamente pela situação da Espanha e Portugal onde as ditaduras desrespeitavam a dignidade humana. Mas não sei se avançamos muito em termos da defesa desses direitos!!!As guerras e prepotências dos governos continuam…
    Diálogos Lusófonos

  2. uai,
    Sim, Peter Benenson preocupava-se com o que acontecia em Portugal e Espanha. Uma vez, quando ia no metro em Londres, leu a notícia de dois estudantes encarcerados, pelo facto de terem brindado à liberdade, num café de Lisboa. Este facto motivou Benenson a fundar a organização Amnistia Internacional.

    Também penso que o avanço foi mais de carácter cosmético se atendermos à arrogância com que hoje se espezinha a dignidade humana. Hoje faz-se o mal quase como ontem, com a agravante duma irresponsabilidade anónima; tudo se justifica em nome da democracia e do progresso. A precariedade material e espiritual avança aqui na Europa a olhos vistos.
    Um abraço
    António Justo

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