CLASSIFICAÇÃO DAS 621 ESCOLAS DO ENSINO SECUNDÁRIO EM PORTUGAL

O ENSINO PRIVADO É MAIS ECONÓMICO PARA O ESTADO E TEM MELHOR RENDIMENTO

Por António Justo
A classificação (“ranking”) das 621 escolas portuguesas do secundário, em 2014-2015, mostra as escolas privadas na grande dianteira do ensino. As melhores médias nos exames nacionais do 12° ano são obtidas nas escolas privadas, sendo “nove das dez escolas com melhor média privadas”.  (Cf. http://www.publico.pt/ranking-das-escolas-2014/listas ) e http://economico.sapo.pt/noticias/conheca-o-ranking-das-melhores-escolas-de-portugal_101677.html Naturalmente também há grande diferença entre as escolas privadas.

Escolas estatais e privadas complementam-se, respondendo, cada qual, a diferentes situações e aspirações do país na construção de uma democracia e uma sociedade variada e plural. A livre escolha das escolas pelos pais revela-se como um meio propício de desenvolvimento para o país.

Os rankings de avaliação são uma forma justa de mostrar o rendimento das escolas; assim os encarregados de educação têm a oportunidade de ver quais são as escolas mais viradas para a excelência e para a formação da personalidade dos alunos.

Não se deveria aqui fomentar a concorrência entre as escolas do ensino privado ou estatal mas sim a responsabilidade. Os contextos sociais são determinantes, pelo que a comparação das escolas deveria motivar o Estado a investir mais em contextos sociais degradados. Seria mal se as escolas do estado se tornassem nas escolas do resto; também se tornaria nociva uma discussão ideológica entre os defensores do ensino estatal e do ensino privado; esta catalisar-se-ia , de um lado numa esquerda defensora do dirigismo do Estado e da massificação da população escolar e do outro  numa direita demasiado interessada num elitismo à custa da solidariedade. As escolas públicas do Estado, pelo facto de receberem mais alunos desmotivados ou em situação deficitária terão mais dificuldades em obter melhores resultados do que as escolas públicas privadas.

Numa sociedade extremamente permissiva torna-se normal o insucesso escolar. Mais que um ensino demasiado selectivo importa um ensino mais responsabilizador e menos virado para o facilitismo. O facilitismo discrimina e prejudica mais as camadas sociais desprotegidas – quem passa de ano devido a medidas administrativas, fica depois pelo caminho na luta real pela vida.A tendência da esquerda, em geral, para o facilitismo, está em contradição com as leis do evolucionismo e do progresso e contrapõe-se ao currículo das personalidades que o defendem (usando-se uma atitude defendida para as massas e outra para os seus ideólogos).

A escola deve dar resposta aos anseios dos pais e da nação. A política educativa do MEC tem sido insuficiente e seguido, por vezes, uma má política educativa que torna péssimo o que seria um bom aluno. As aprendizagens e o sucesso dos alunos na sociedade não parecem ser a preocupação da política. Deveria evitar-se formar uma geração rasca ou uma que se arrasta na construção de um presente sem futuro e como tal sem motivação; não chega contar com o impulso que vem das famílias ou dos amigos (Falta também uma verdadeira aposta no ensino profissional dual, à maneira alemã, muito eficiente porque virado para a inserção profissional e social do aluno). Na sociedade que temos, o risco e a incerteza só podem ser enfrentados com uma boa qualificação.

O Estado ao fomentar também o ensino privado poupa muito dinheiro pois encontra, nos encarregados de educação que colocam seus filhos no ensino privado, contribuintes que descontam para o financiamento do ensino estatal em geral e ao mesmo tempo contribuindo ao mesmo tempo com os custos dos encargos com os seus filhos no privado.

”O poder do feiticeiro reside na ignorância dos seus irmãos tribais”! Este dito popular descreve bem a política de ensino do MEC seguida há dezenas de anos (O MEC é o ministério onde os ideólogos de esquerda mais assentaram seus arraiais). O facilitismo e a falta de disciplina pedagógica e de disciplina no pensamento, nas escolas, são o melhor pressuposto para se fomentar uma sociedade massa e massificante e a melhor estratégia preparadora de uma sociedade de crédulos de ideologias que beneficiam o desmiolamento e a corrupção do próprio pensamento. A falta de saber contextual e a ausência do pensamento crítico tem dado lugar a um criticismo opinioso vulgar que não vê para lá do próprio prato!

Um Estado com um Ministério da Educação voltado para a mediania seguindo as leis da inércia e imbuído de uma ideologia simplicista e proletária não reconheceu ainda o problema da preparação dos seus cidadãos (na e para a Europa) para o presente e para o futuro. A Europa só pode sobreviver na concorrência com as sociedades emergentes através da aposta na investigação, na competência e no alto saber (a concorrência nos sectores de menor formação e de salários baixos está perdida devido à inflação dos mesmos na Ásia). Facto é que o ensino tem perdido nível intelectual e humano; professores e encarregados de educação têm sido enganados e entretidos com medidas sempre novas com actividades burocráticas ou medidas de ensino que dão a impressão de progresso social quando servem mais o progresso de interesses ideológicos do que o desenvolvimento ondividual; trata-se a sociedade como se fosse um jardim infantil à espera de rebuçados. Precisamos de um ensino que ensine a pensar, que ensine a saber e o porque se sabe ou se deve saber; o ensino nao inserido numa comunidade educativa responsável e responsabilizada, se transmitido como mera obrigação e sem portas de entrada para a vida profissional, prepara para a desilusão. O mestre eficiente é aquele que ao fazer aprende.
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo www.antonio-justo.eu

MISSA DO SÉTIMO DIA – A VIDA VIVE EM MIM

A VIDA VIVE EM MIM

A vida que em mim vive
É choro e canto, é noite e dia.
Um fazer desfeito
Na relação que passa

A vida que em mim vive
Na lembrança que voa
É fumo de fogo presente
Nos silêncios que se descobrem
No bafo da morte

Tu minha vida és morte que fica
Na sombra  que passa
António da Cunha Duarte Justo
In Poesia António Justo http://comunidade.sol.pt/blogs/ajusto/default.aspx

ABONO DE FAMÍLIA E BENEFÍCIOS FISCAIS NA ALEMANHA EM 2016 e outras informações

ISENÇÃO BASE DE IMPOSTOS

A isenção de base para fins de imposto sobre o rendimento de empregados passa em 2016 para 8.652€. Isto quer dizer que um solteiro só paga impostos a partir desta base de rendimento e um casal a partir de 17.304€. Pessoas não empregadas, por exemplo, reformados e arrendatários, só são obrigados a fazer declaração de impostos desde que tenham um rendimento superior a 8.652€.
O montante de isenção de imposto por criança é de 4.608€. O montante para o cuidado, educação ou formação da criança permanece igual ao de 2015. A soma dos montantes de isenção anual de imposto é de 7.248€ por criança.

ABONO DE FAMÍLIA AUMENTADO

O primeiro e o segundo filho recebem, cada um 190€ por mês; o terceiro recebe 196 e o quarto, bem como cada outra criança mais, recebe 221€ mensalmente. Cada criança, a partir de 2016 tem de possuir o seu número de identificação fiscal. Dado o Abono de Família ser um apoio de compensação para a criança e poder ser alternativamente substituído pela opção pelo montante de isenção de imposto por criança, tem que ser comunicado o número de identificação fiscal da criança. A identificação impede também que pessoas recebam mais que um abono de família por filho.

MESADA DAS CRIANÇAS

Pessoas com baixos rendimentos recebem uma indemnização de 160€ à parte.

DESPESAS DE MANUTENÇÃO COM O PARCEIRO DIVORCIADO

Pessoas divorciadas (ou separadas permanentemente) que tenham de pagar manutenção ao parceiro, podem, no reajuste anual de impostos, fazer valer uma redução de impostos, para o efeito, até um valor de 13.805€ (outras informações em http://www.kindergeld.org/kindergeld-2016.html).

O MARCO ALEMÃO É RESISTENTE!

Alemães mantêm ainda em seu poder 12,9 mil milhões de marcos alemães, o correspondente a 6,6 mil milhões de euros) sem os trocar para euros. Mantem-se aberta a possibilidade de fazer a troca de marcos alemães (notas e moedas) por Euros nas filiais do Deutsche Bundesbank.

PIROPOS – CRIME DE ASSÉDIO SEXUAL

Em agosto 2015 foi feito um aditamento ao artigo 170º do Código Penal português, que penalizava “importunação sexual”, exibicionismo, os “contactos de natureza sexual” e que passou a penalizar também “propostas sexuais” não desejadas (piropos); são previstas penas de prisão até um ano, ou até três se dirigidas a menores de 14.

TURQUIA PROTEGE O IS E APRISIONA CRÍTICOS DO GOVERNO

A Turquia não respeita a liberdade de imprensa e aprisiona jornalistas (aprisionou dois antes da Cimeira Turquia-EU) pelo facto de possuírem documentos em que revelam a entrega de armas aos rebeldes sírios de confissão sunita, pelo serviço secreto turco (MIT). O presidente turco, Erdogan abastece os rebeldes sunitas contra os xiitas na Síria (Assad), faz negócio como o petróleo comprado ao IS, serve como corredor de terroristas para jihadistas, bombardeia posições curdas e impede a abertura de um corredor humanitário até Kobanê, bombardeia posições dos curdos empenhados no combate ao terrorismo islâmico IS e quer que a EU feche os olhos a tudo isto em troca de um certo controlo da Turquia sobre os refugiados que de lá seguem para a Europa (para o controlo dos refugiados recebe 3 mil milhões de euros da EU). A EU tem que se rebaixar a Estados de ideologia fascista que não respeitam a liberdade de imprensa, nem a liberdade religiosa, como é o caso da Turquia de confissão maioritária sunita. Na escala do índice de liberdade de imprensa a Turquia ocupa o lugar 149 dos 180 países nessa escala. Os sucessos dos curdos contra o IS são até criminalizados; o governo turco quer continuar a colonizar os curdos e para isso conseguir até o apoio da NATO.

PRÉMIO CARLOS MAGNO ATRIBUÍDO AO PAPA FRANCISCO

O papa aceitou receber de forma «excecional» o Prémio Carlos Magno (cinco mil euros, um diploma e uma medalha com a imagem de Carlos Magno 742-814), atribuído pela cidade alemã de Aachen a personalidades que se distinguiram pelo seu papel a favor da unidade e dos valores europeus. Francisco I ao falar no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, a 24.11.2014 apelou para se construir a Europa «que gira, não em torno da economia, mas da sacralidade da pessoa humana, dos valores inalienáveis».
O Vaticano, geralmente não aceita prémios nem cargos honoríficos!
António da Cunha Duarte Justo

NATAL BLOQUEADO – POLÍTICA DE CLIENTELA

O Governo da Somália proibiu que se festeje o Natal. O ministro Sheikh Mohamed Kheyroow deu ordem às forças de segurança para impedirem festas de Natal em todo o país. O ministro anunciou o decreto no dia anterior ao Natal na rádio Mogadishu.
Enquanto a cristandade, na Europa, procura pôr em prática a solidariedade cristã com os muculmanos abrindo-lhes as portas, os cristãos são descriminados e até perseguidos nos países de religião muçulmana maioritária; Também no BURNEI foi proibido festejar o Natal com o argumento de pôr em risco a “fé dos muçulmanos”!
Nos centros do poder não há coisa mais incómoda e atemorizadora, para os seus detentores, do que um bebé na gruta que inverte a perspectiva de consideração do poder.

POLÍTICA DE CLIENTELA – FAMILIARES DE TRABALHADORES DA CP COM TRANSPORTE GRATUITO

No sentido do novo governo, a Comboios de Portugal (CP) concede, a partir de 1.01.2016, o acesso gratuito às viagens de comboio dos trabalhadores no activo, cônjuges e filhos (até 25 anos) e aos trabalhadores reformados. Atendendo aos bons ordenados dos trabalhadores da CP em relação a outros trabalhadores portugueses, torna-se questionável tal medida (natural para eles mas não para a família), dado quem paga a gratuitidade das viagens dos familiares dos trabalhadores da CP serem os contribuintes e os outros clientes da CP que têm de comprar os bilhetes mais caros. Seguindo a mesma lógica, os empregados bancários e familiares não precisariam de pagar juros, os professores e empregados do Estado deveriam ser isentos de impostos, etc.O mesmo desperdício e irresponsabilidade se encontra no que toca à utilização das viaturas do estado muitas vezes utilizadas privadamente. Menos partidária seria uma medida em que as viagens de alunos e estudantes fossem gratuitas. Isto fomenta a realidade de que para muitos o Estado se torna para muitos numa vaca leiteira.
António da Cunha Duarte Justo
https://antonio-justo.eu/?p=3382

PILATOS PARECE MAIS DISCRETO E HONRADO NA DEFESA DO PODER DO QUE OS RIVAIS POLÍTICOS DO PODER DE HOJE

Pilatos não difamava o rival, lavava as mãos e o seu rosto argumentando com a vontade do povo, para o que fazia! Os adversários políticos de hoje atacam-se uns aos outros difamando-se mutuamente. Uns procuram apoderar-se da economia, os outros procuram apoderar-se do Estado e das suas instituições. Na discussão política aqueles que se encontram do lado de uma facção do poder lutam renhidamente contra a outra sem revelarem a motivação dos interesses egoístas que defendem. O povo inocente continua a acreditar que a verdade se deixa definir em termos de alternativa, acreditando que ela se encontra ou de um lado ou do outro e, deste modo, apoiam eternamente o domínio dos rivais poderosos que se alternam no exercício do poder. Por outro lado, o grande poder económico ri-se das grandes vitórias ideológicas deste ou daquele partido. Todos lhe beijam a mão.

O QUE DISSE O PAPA SOBRE O NATAL

“O Natal costuma ser sempre uma ruidosa festa; entretanto se faz necessário o silêncio, para que se consiga ouvir a voz do Amor.
Natal é você, quando se dispõe, todos os dias, a renascer e deixar que Deus penetre em sua alma.
O pinheiro de Natal é você, quando com sua força, resiste aos ventos e dificuldades da vida.
Você é a decoração de Natal, quando suas virtudes são cores que enfeitam sua vida.
Você é o sino de Natal, quando chama, congrega, reúne.
A luz de Natal é você quando com uma vida de bondade, paciência, alegria e generosidade consegue ser luz a iluminar o caminho dos outros.
Você é o anjo do Natal quando consegue entoar e cantar sua mensagem de paz, justiça e de amor.
A estrela-guia do Natal é você, quando consegue levar alguém, ao encontro do Senhor.
Você será os Reis Magos quando conseguir dar, de presente, o melhor de si, indistintamente a todos.
A música de Natal é você, quando consegue também sua harmonia interior.
O presente de Natal é você, quando consegue comportar-se como verdadeiro amigo e irmão de qualquer ser humano.
O cartão de Natal é você, quando a bondade está escrita no gesto de amor, de suas mãos.
Você será os “votos de Feliz Natal” quando perdoar, restabelecendo de novo, a paz, mesmo a custo de seu próprio sacrifício.
A ceia de Natal é você, quando sacia de pão e esperança, qualquer carente ao seu lado.
Você é a noite de Natal quando consciente, humilde, longe de ruídos e de grandes celebrações, em silêncio recebe o Salvador do Mundo.
Um Feliz Natal a todos que procuram assemelhar-se com esse Natal.” Papa Francisco
BOAS FESTAS
António da Cunha Duarte Justo
www.antonio-justo.eu

 

POLÍTICA DE CLIENTELA – FAMILIARES DE TRABALHADORES DA CP COM TRANSPORTE GRATUITO

 
No sentido do novo governo, a Comboios de Portugal (CP) concede, a partir de 1.01.2016, o acesso gratuito às viagens de comboio dos trabalhadores no activo, cônjuges e filhos (até 25 anos) e aos trabalhadores reformados. Atendendo aos bons ordenados dos trabalhadores da CP em relação a outros trabalhadores portugueses, torna-se questionável tal medida (natural para eles mas não para a família), dado quem paga a gratuitidade das viagens dos familiares dos trabalhadores da CP serem os contribuintes e os outros clientes da CP que têm de comprar os bilhetes mais caros. Seguindo a mesma lógica, os empregados bancários e familiares não precisariam de pagar juros, os professores e empregados do Estado deveriam ser isentos de impostos, etc.O mesmo desperdício e irresponsabilidade se encontra no que toca à utilização das viaturas do estado muitas vezes utilizadas privadamente. Menos partidária seria uma medida em que as viagens de alunos e estudantes fossem gratuitas. Isto fomenta a realidade de que o Estado e suas instituições de parceria se tornam, para muitos, numa vaca leiteira.
António da Cunha Duarte Justo